Esta veio para mudar. Em solenidade na Cidade de Teresina, no Piauí, onde foi agraciada na manhã desta quinta-feira, a polêmica e austera corregedora do Conselho Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, disse-se favorável ao término da “aposentadoria” concedia a magistrados que se envolveram em corrupção, ao mesmo tempo em que reafirmou a existência deste nefasto crime no judiciário. Segundo ela, uma nova Lei em substituição a da magistratura de 1970 deverá ser promulgada, já que a vigente está em incompatibilidade com a Constituição de 1988. Na sua fala, ela ressaltou que novas sansões devem ser aplicadas e que no seu entendimento a aposentadoria não pode ser consideradas punição. Para uma platéia de 200 pessoas, ela clamou pela força moral em reconhecer que a corrupção existe entre magistrados, que negociam para que a justiça agilize o pagamento de precatórios e cidadão chegam a perder noventa por cento do que deveriam receber para os chamados por ela de “marginais de toga”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário