terça-feira, 21 de junho de 2011

GENTE: AS LÁGRIMAS DO GOVERNADOR.



O governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho, nunca deve ter passado na sua vida pessoal e política, momentos como os atuais. O novo período de seu governo está sendo marcado por embates com diversas classes profissionais, enfraquecendo-o diante da população que maciçamente o elegeu. Chamou a atenção, a cena em que ele, despe-se da máscara de homem rude e de palavras nem sempre recomendáveis, para afagar seu filho, que desesperado chorava a perda da namorada, vitimada pela queda do helicóptero. Era visível a dor pela perda de amigos e naquele momento, um filme de “terror” dve ter passado pela sua cabeça e ao tentar consolar os familiares da jovem ao mesmo tempo pensava que seu filho, por pouco não foi uma das vítimas e a marca e a dor deixada tragédia seriam infinitamente maiores. Politicamente,  os embates continuam; hoje, por exemplo, segundo reportagem de Jorge Lourenço,publicada no Jornal do Brasil, o coronel reformado e ex-corregedor da Polícia Militar Paulo Ricardo Paúl, promete entrar com uma queixa crime contra Cabral, pedindo inclusive seu impeachment sob a alegação de que houve prevaricação no caso dos bombeiros e afirma ter em suas mãos uma “bomba” que se "detonada" poderá fazer um grande estrago.

O pedido de licença foi acertado e deveria se estender por mais tempo, para que Sérgio Cabral possa curar as "feridas" e rever suas posições e conceitos, para quando voltar do “front” recupere o prestígio com os “vagabundos”, “preguiçosos”, “vândalos” e outros codinomes empregados por ele, mas foram os  que o levaram a ocupar o cargo de maior relevância num dos Estados mais importantes do Brasil. O momento é de reflexão e o peso da arrogância, não pode se somar com o da dor e do infortúnio. Repensar, é preciso.


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