Está correndo o
mundo a tragédia na boate Kiss, na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul,
que resultou na morte de mais de duas centenas de pessoas e o fato, uma semana
antes do Carnaval, deve ser levado em conta para que tenhamos prudência ao
frequentarmos lugares lotados, muitas vezes com capacidade acima do permitido.
Sou remanescente do incêndio do Edifício Andorinha, no Centro do Rio de Janeiro
e sei de verdades que a imprensa não publicou, porque não chegou ao
conhecimento, como por exemplo, o fato das chaves das portas que dariam para que as
pessoas se evadissem, estavam com o síndico, Coroaci, que tinha ido almoçar.
No Centro da cidade
do Rio de Janeiro, uma famosa casa de show está localizada num subsolo de um prédio da
Rua Treze de Maio e caso ocorra algum sinistro, a evasão de pessoas será
dificultada. Perto dali, na Rua Evaristo da Veiga, um prédio de dezessete
andares não tem em seus corredores extintor de incêndio.
Estes fatos são
recorrentes em toda a cidade e não existe fiscalização, deixando em risco as
vidas de centenas de pessoas.
Já que as autoridades não
estão “nem aí” para a nossa segurança, cabe a nós escolhermos os lugares onde
frequentamos, a fim de preservar nosso
maior patrimônio. Nossas Vidas. 
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