quinta-feira, 10 de abril de 2014

CASO CLÁUDIA: INDENIZAÇÃO AMENIZA, MAS, NÃO RESOLVE.

Depois que uma magistrada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que ganhou os colegas o apelido de “Anjo da Toca”, decidiu doar R$ 30 mil a família de Cláudia Silva Ferreira, que depois de ser baleada na favela da Congonha, foi arrastada por mais trezentos metros, no dia 16 de março, por um carro da Polícia Militar, que supostamente lhe prestava socorro, o governo do Rio de Janeiro, se apressou para que o agora governador Luiz Fernando Pezão, assina-se um acordo de indenização para a família da assassinada.
A frase “era o mínimo que eles podiam fazer”, dita pelo marido a ex-auxiliar de serviços gerais, reflete que muito ainda há o que se fazer, principalmente a punição dos envolvidos e suas exclusões do quatro da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Nenhum benéfico dado apagará a atrocidade do fato, que perpetuará para sempre na lembrança da família e somará às outras manchas, na história da corporação. 

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