Talvez as pessoas que se encontram
acampadas há dias na Cinelândia, não sabem (agora não sabiam), mas, a saliva
dos vereadores do Rio de Janeiro e de seus assessores, não será usada apenas
para pedir votos aos eleitores e depois não cumprirem as promessas de campanha.
Mesmo com 150 tabletes da marca Motorola, modelo Xoom, que custaram aos cofres
públicos este ano a bagatela de R$ 387 mil em fevereiro deste ano, que foram
colocados a sua disposição, com internet banda larga 3 G, ao custo de R$ 13 mil
mensais, eles usarão a língua para colar durante dozes meses os selos que serão
comprados por R$ 35.571,200, para enviar os mais diversos tipos de
correspondências, até mesmo cartões de natal, dispensando os virtuais.
Os nobres representantes do povo que
estão “preocupadíssimos” com a CPI dos ônibus esperaram o calar da noite do dia
31 de julho, para assinar o milionário contrato com a Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos, a mesma que alega não ter condições de atender a
reivindicações de seus funcionários, apesar de arrecadar tamanha quantia somente
em um contrato.
O vereador Paulo Messina, membro da
Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal que está quase se “afogando” em meio aos mais de 20 mil selos que estão
sobrando em seu gabinete.
Sugiro
aos manifestantes que usem línguas grandes, como aquela do membro do conjunto
Kiss, com selos colados nelas, para mostrar aos vereadores a nossa indignação
com os desmandos do dinheiro público. O macaco é que está
certo.
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