A Lei Complementar nº 41, proposta pelo Prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes e que será votada pela Câmara dos Vereadores, está deixando em polvorosa os professores da rede municipal, que realizaram um ato público na Cinelândia, centro do Rio, no início da tarde de terça-feira (03). Um dos itens prevê o corte na Previdência dos Servidores, como o direito de se aposentar com o salário integral, enquanto escolas são terceirizadas por ONGs. Reivindicam também que os salários sejam reajustados em 21%, para cobrir parte das perdas nos últimos anos. Na rede estadual, foi programada uma paralisação de 48 horas de professores e funcionários, que estão lutando por um reajuste de emergência de 26%. Está previsto para quinta-feira um ato público em frente à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, onde os profissionais pedirão um “canal” aberto para negociação com o governo.
NOTA DO REDATOR: É cada vez maior a evasão do corpo docente das unidades de ensino. Além das péssimas condições de trabalho em muitas escolas, ameaças, agressões verbais e corporais, os professores sofrem com a falta de sensibilidade dos governantes. Não há como ter motivação, para preparar um plano de aula, se o profissional não for valorizado. Em contrapartida, o Congresso quer um aumento da carga horária para os alunos, o que certamente irá se refletir nos professores, mas, está longe de reconhecer a importância destes abnegados. Um país sem cultura é um país que tem 8,5% da sua população na linha da miséria. Alguém saberia dizer em que continente ele está localizado? Em fevereiro, tem carnaval.......
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