sexta-feira, 28 de setembro de 2012

SOMA ABSURDA NUM PAÍS EMERGENTE, INVEJA + PRECONCEITO: MINISTRO DESDENHA DA CAPACIDADE DE JOAQUIM BARBOSA.



Ainda dizem que no Brasil não existe preconceito racial e  que somos todos verdes, mas na concepção do ministro Marcos Aurélio Melo, verdes claros devem ficar na frente e verdes escuros atrás, pela sua demonstração ao se referir a virtual nomeação do relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, que vem tirando o sono de muita gente.
Na última quinta-feira (27), ele lançou dúvidas sobre o assunto dizendo uma de suas muitas pérolas, que pedimos licença ao jornal O Globo, para transcrevê-las na íntegra: “- Como ele (Joaquim Barbosa) vai coordenar o tribunal (quando se tornar presidente em novembro)? Como ele vai se relacionar com os demais órgãos, com os demais poderes. Não sei. Mas vamos esperar. Nada como um dia atrás do outro”.
A megalomania e arrogância de Mello foram mais além quando acrescentou: “- Eu fico muito preocupado diante do que percebo no plenário. Eu sempre repito: o presidente é um coordenador. Ele é algodão entre cristais. Ele não pode ser metal entre cristais”.
Barbosa, que não deve nada a ninguém e não tem papas na língua, devolveu ao invejoso e declarado desafeto, também colocando em dúvida a sua chegada ao cargo, por ser parente do ex-presidente expurgado do poder Fernando Collor de Mello, responsável pela sua nomeação,  acrescentando: “Ao contrário de quem me ofende momentaneamente, devo toda a minha ascensão profissional a estudos aprofundados, à submissão múltipla a inúmeros e diversificados métodos de avaliação acadêmica e profissional. Jamais me vali ou tirei proveito de relações de natureza familiar”.
Joaquim Barbosa, que hoje tem sua credibilidade e capacidade, não perdeu tempo e também desdenhou do preparo de Melo, dizendo que ele não tinha estudado o suficiente para assumir o cargo e se não fosse o parentesco, ali não estaria.
Farpas a parte, a verdade é que Barbosa tem sido a “pedra no sapato” de muita gente e ainda terá muito que lutar contra a inveja e o preconceito que ainda perpetua no coração de muitos brasileiros, que vivem num país de diversas etnias, mas, que lamentavelmente reagem de forma contrária, como Marco Aurélio, quando um negro assume uma posição de destaque e não se vende como Georgina (aquela do golpe do INSS).
Que venha outros Barbosas por aí, sejam eles de qualquer raça e credo religioso, o importante é ser honesto e honrar o maior patrimônio que temos: NOSSO NOME. O resto é consequência.

PRECONCEITO II: ENGENHEIRO PORTUGUÊS NÃO CONSEGUE RECONHECIMENTO NO BRASIL.



O engenheiro português Luis Gomes, no Rio; Luis enfrenta dificuldades para ter seu diploma reconhecido no país
O nobre leitor deve ter viva na memória, a figura do “grande” engenheiro brasileiro Sérgio Naya, aquele que construía casas de areia e mesmo assim viveu durante muito tempo o nababo e debochava do povo brasileiro, brindando seu sucesso em taça de cristal, mas, mesmo assim, foi eleito deputado e morreu usufruindo a pensão paga pela população, sem eu ninguém fizesse alguma oposição.
A inversão de valores atinge a um capacitado engenheiro português que vive no Brasil há 11 meses e não consegue espaço na sua área e se diz surpreso com a burocracia, tão conhecida por nós, para se estabelecer. Luiz Gomes, de trinta anos, formado pelo renomado Instituto Superior Técnico de Portugal, que comanda obras em diversos estados do país, tem que passar pela humilhação de ter que pedir a colegas brasileiros, para assinarem seus trabalhos, apesar de ser formado em engenharia a seis anos e meio. Até agora, o acordo firmado entre Brasil e Portugal, não homologou o reconhecimento de seu diploma, apesar da escassez de mão de obra qualificada na área e o aumento do número de engenheiros portugueses no mercado.
Gomes, diz conhecer patrícios que tiveram que cursar disciplinas no Brasil e outros que até hoje sequer receberam resposta de reconhecimento.
Enquanto o Brasil dispensa mão de obra qualifica, na China, a empresa de engenharia Broad Sustainable Building (BS), pretende em apenas três meses, construir na cidade de Changsha, um edifício de 220 andares, para ocupação mista (escritórios e residências), que terá 838 metros de altura, empregando cerca de 70 a 120 mil pessoas, cujo custo será de quatrocentos milhões de euros.


Pelo visto, as autoridades brasileiras estão querendo contratar para o local do engenheiro português, aquele capacitado, que foi responsável pelas obras do edifício da Rua Treze de Maio, no Centro do Rio de Janeiro. Coisas de um país tropical.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

FOI CUPIM OU OLHO GRANDE? MORRE PÉ DE MARACUJA DE PRODUZIA FRUTO DE FORMA INUZITADA.



 Dona Maria Rodrigues, da cidade de São José do Ribamar, no Maranhão, está muito triste. Segundo ela, uma infestação de cupins, matou o seu pé de maracujá que produzia frutos em “formato fálico”, como diz o portal G1 e era apreciado pela população da cidade e atraiu ao local até técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, que levaram um dos frutos para análise.
Centenas de curiosos também visitaram o pé de maracujá especial, levando dona Maria a faturar cobrando ingresso, para limitar o fluxo de pessoas. Um bloco carnavalesco chamado “O Maracujá do Pânico”, foi criado na cidade em homenagem a árvore.
Agora, em seu lugar, tem um pé de macaxeira, do qual ainda não se sabe o formato da leguminosa que será produzida. Tem gente que já comprou ingresso antecipado, afinal, macaxeira que se preza....


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

FALTA DO QUE FAZER: ENTIDADE TENTA CENSURAR LIVROS DE MONTEIRO LOBATO.



 
 



 
A visível falta do que fazer, leva entidades a tomarem atitudes que nada soma para a convivência pacífica das raças. O livro, “Caçadas de Pedrinho” escrito por Monteiro Lobato é alvo de julgamento no Supremo Tribunal Federal, por que no entendimento do Instituto Nacional de Advocacia Racial (IARA), existem termos racistas em seu conteúdo. A publicação que foi adquirida em 2009 para ser distribuída nas escolas pelo Programa Nacional de Biblioteca, desenvolvido pelo MEC, agora esbarra na intolerância daqueles que se dizem discriminados ao ler ou ouvir termologias usadas comumente na época de 1920 e que deveriam ser ensinadas aos meninos e meninas de hoje, sem o menor constrangimento.
Não satisfeito, o mesmo instituto que deveria está cuidando de coisas mais relevantes, enviou na última terça-feira (26), uma representação a Controladoria Geral da União contra outra obra de Lobato, cujo título é “Negrinha”, pelos mesmos motivos alegados contra a primeira.
Para que o leitor tenha noção do tamanho do absurdo, transcreveremos na íntegra, as “ofensas” encontradas pelo IARA, na segunda obra em questão:
 “Damião olhou para a pequena: (Lucrecia) era uma negrinha, magricela, um frangalho de nada, com uma cicatriz na testa e uma queimadura na mão esquerda. Contava onze anos."
Negrinha era uma pobre órfã de sete anos. [...] Assim cresceu Negrinha - magra, atrofiada [...] O corpo de Negrinha era tatuado de sinais, cicatrizes, vergões."
Estudiosos mais inteligentes do que os membros do IARA, diagnosticam que na publicação são usados termos da época e retratam a desigualdade social entre negros e brancos, durante o período escravagista.
Com relação a “Caçadas de Pedrinho” a frase: “"Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou que nem uma macaca de carvão", foi o pomo da discórdia que provocou a reação do Iara.
O Iara, deveria se preocupar com as comunidades onde brancos, negros, cafuzos, mamelucos e caboclos, vivem sem o mínimo de saneamento básico e tentar fazer um trabalho de igualdade e não ver discriminação em obras que levaram o Brasil ao reconhecimento mundial.
Sou negrinho!

AGORA ESTÃO COM MÊDO? A ESPADA DO "ZORRO" JOAQUIM BARBOSA FAZ TREMER.



Pessoas que ocupavam cargos de relevância no governo Federal e em instituições financeira, que resolveram desviar suas condutas e embrenharam no mundo da corrupção, hoje se dizem amedrontadas com os destinos que eles próprios traçaram.
Kátia Rabello, que era a principal acionista do Banco Rural, que participou ativamente do esquema do mensalão, escreveu uma carta a pessoas íntimas, dizendo estar com medo daquilo que a espera, assim como, o ex-ministro José Dirceu, também comprometido até ao pescoço.
Sem citar a provável nova moradia, onde ao invés de tailleur, terá que usar uniforme, se for condenada pelo Supremo Tribunal Federal, por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta, ela fala na correspondência, cuja Folha de São Paulo teve acesso, que sabe do risco que corre e que isso a atemoriza.
A condenação poderá ser por oito anos de prisão em regime fechado, tem trazido a ela “momentos terríveis”, conforme narra na carta, depois da morte em 2004 do seu ex-vice presidente José Carlos Dias, que virtualmente seria considerado culpado se a tese de seu advogado fosse admitida.
Agora, os R$ 31 milhões desviados do Banco Rural, para pagamentos a Marcos Valério, membros do PT e a própria Kátia Rabello, não pagam a angústia que está sofrendo, a sua saúde e a noites de sono perdidas.
Quem tudo quer nada tem. Quem mandou deixar de ser banqueira, para ser trambiqueira. Bem feito!